Salve, Família!
Dizem que sou “meio louco”, mas se todas as pessoas tivessem um pouco dessa “loucura solidária” acho que nossa sociedade seria bem melhor <risos>.
Em visita a uma pobre comunidade rural chamada Palheiro, em Monte Gordo, pude, mais uma vez, comprovar que o discurso, infelizmente, é apenas propaganda política em nosso município. Fomos ali fazer uma pequena roda de Capoeira, mas o que ouvimos de pais e avós de jovens e crianças nos deixou estarrecidos. Para resumir a situação, basta citar o que nos disse a Dona Mariana, uma senhora sambadeira de mais de 70 anos que, conforme ela mesma disse, nasceu e se criou lá: “meu filho, a única coisa que chegou pra os jovens daqui foi a droga e a violência. Aqui não chega a prefeitura não”. Tenho esse testemunho em vídeo e em breve vou postar no youtube. Vocês também irão ficar indignados!
Bom, mas não podemos apenas nos indignar, precisamos fazer a nossa parte, não é? A Dona Mariana e a família dela se propuseram a nos ceder uma área no quintal de seu pequeno sítio, debaixo de uma mangueira maravilhosa, para que nós déssemos aulas para as crianças da comunidade. Sabiamente, ela nos disse que se tais crianças não tiverem uma “brincadeira de capoeira”, um futebol, algum apoio, o caminho será o mesmo dos outros, ou seja, drogas e violência.
A comunidade do Palheiro é bem carente. Não existe asfalto, saneamento básico ou escola. A diversão fica a cargo de um precário campo de areia, uma pequena lagoa e vários bares. Quem anda por comunidades de Camaçari, sabe que esse é o mesmo retrato de todas elas.
Tentaremos levar a nossa gota de água, em combate a esse incêndio e, para isso, mais uma vez quero contar com o apoio de vocês, meus amigos, minhas correntes.
Se o Parque das Mangabas já é uma luta brutal, imagine agora com mais 40 crianças no Palheiro? Mas, como diz a Palavra de Deus, Ele não dará um fardo que não possamos carregar. Além do mais, tenho vocês para me ajudarem nessa peleja. Amém?
Acesse o nosso blog e vejam algumas fotos de lá: www.pdbcamacari.blogspot.com.
Axé e luz,
Professor Crente
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